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Mostrando postagens de dezembro, 2013

Até 2014!

Chegou a hora da pausa. Viagem. Ano Novo. Miniférias. Descanso. Mas, antes, claro, quero deixar meus sinceros agradecimentos pelos quase 4.000 acessos em menos de três meses de atividade do blog. Confesso-me surpresa e feliz por ver meus textos atravessando oceanos, fronteiras e atingindo leitores em diversos países. Espero que tenham se identificado e que eles tenham lhes tocado a alma, como me sinto tocada ao escrevê-los. O blog volta ao ar na segunda semana de janeiro e espero poder compartilhar tantos textos lindos que já estão prontos, aguardando, apenas o momento ideal para serem publicados. Agora, deixo meus votos de um 2014 maravilhoso - para vocês e para mim - e repleto de todas as coisas boas a que temos direito. Que seja um ano cheio de amor. De realizações. De riso. De bons amigos. E de tudo aquilo que mantenha nossa fé na existência da felicidade. Beijos, abraços e carinhos. Milena

O que importa

" Quem gosta, protege e se importa. O resto é resto, e de resto, meu bem, ninguém vive". - Caio Fernando Abreu E, no fundo, não importa o quanto a pessoa é divertida, legal, inteligente ou o quanto vocês se dão bem ou, ainda, as inúmeras as afinidades que possuam. Não importa se ela faz seu coração bater mais forte e se a simples lembrança dela faz surgir em seu rosto um sorriso matreiro. Não importa se ela lhe tira o fôlego nos momentos íntimos ou se é seu primeiro pensamento ao acordar e o último antes de cair no sono. A verdade é que nada importa se esse alguém não se importa. Com você. Com seu dia. Com seu bem-estar.  Com as mais corriqueiras às mais importantes  coisas que permeiam sua vida. Não há paixão, amor, sentimento bom que perdure ao constatarmos que aquela pessoa por quem moveríamos o mundo, simplesmente, não faz o menor esforço para saber como estamos. O que pensamos. Tenho pensado que não é preciso muito para aquecer o coração. O difícil é encon

Quando me amei de verdade

Não costumo postar textos de outros autores, mas este, em especial, diz muito sobre o que venho aprendendo em minha trajetória pessoal. Mesmo sendo conhecido, é sempre um deleite lê-lo. Apreciem. "Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E, então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome: auto-estima. Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades. Hoje sei que isso é: autenticidade. Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de: amadurecimento. Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está

Clichê de despedida do Ano Velho

Dois mil e treze, venho através do presente, primeiramente, confessar que lhe julguei antes mesmo da sua chegada. Encarar trânsito no dia 1º para trabalhar no primeiro dia útil, tendo que lidar com mudanças significativas, já eram motivos suficientes para eu detestá-lo em silêncio. Como a convivência era inevitável, passei a me esforçar para enxergá-lo com bons olhos e torná-lo um ano tão maravilhoso e memorável quanto meu querido e amado dois mil e doze. E, hoje, fazendo um balanço geral, posso dizer que você me surpreendeu positivamente. Não cumpri todas as metas, como viajar para outro país, economizar, trocar de carro e voltar para a academia.  Entretanto, em contrapartida, conheci,  nas viagens que fiz,  gente de bem, que guardarei no coração. Gente que já fui visitar e que veio me visitar, também. Gente com quem ri, bebi e dancei. Gente que se abriu comigo e riu dos meus tombos ( isso mesmo , mais de um ). Não fiz academia, mas curti Muay Thai e corrida,  por um tempo .

Paixões devastadoras

Lembro-me, como se ontem fosse, da primeira vez que a paixão decidiu fixar morada em meu peito. Eu, nada aspirante à Cinderela, vi-me diante daquele que parecia ser o príncipe que me daria o sapato de cristal, levaria-me para passear no bosque e que faria parte do meu final feliz. E tudo era lindo. Até parar de ser lindo.  A intensidade, vista, no início, como o tempero da paixão ardente, passou a se infiltrar em campos proibidos. Na liberdade. Na privacidade. Na identidade do outro. Foi quando percebi que paixões  arrebatadoras nos fazem perder a medida das coisas. O bom senso. Aquela noção de que nosso espaço termina quando o do outro começa. Em pouquíssimo tempo, tudo ruiu. Meu relacionamento. Meu castelo. Minha alegria. Minha  autoestima. Meu amor-próprio. Minha  pseudofelicidade. Quando já não tinha forças e pensei que fosse morrer de amor, no melhor estilo dramaqueen,  disseram-me  que era necessário eu passar por toda aquela dor, enfrentá-la, para, enfim, alc

Sempre é tempo...

"O amor é sempre novo. Não importa que amemos uma, duas, dez vezes na vida, sempre estamos diante de uma situação que não conhecemos." - Paulo Coelho Coração acelerado. Borboletas no estômago. Mãos suadas. Sorriso bobo. A ansiedade que antecede o encontro.  E lá estava ela, novamente, apaixonando-se. Toda a dor, outrora sentida, as lágrimas sem fim, as noites de insônia, a falta de apetite, ficaram para trás, como se fossem, apenas, o resquício de um pesadelo tido em uma noite qualquer. Admira-me o poder que o amor tem de curar feridas, fazer flores cer em jardins tão maltratados por ervas daninhas e trazer paz em meio ao caos. Amor é tema antigo, porém nunca ultrapassado, e nada me inspira tanto e me faz ter tanta vontade de escrever. Poetizar. Cantar. E, especialmente, viver. Não há mal que não seja superado com o amor.  Mesmo os corações mais calejados, feridos, flagelados, passam a vida buscando esse sentimento, escrito com quatro letras incapazes de defini-

Sorria

"Light up your face with gladness Hide every trace of sadness." - Charles Chaplin Carrego minhas alegrias, tristezas, fardos, decepções e todo e qualquer sentimento junto a um belo sorriso estampado. No rosto. E nos olhos. Quem me vê, não sabe das minhas dores. Dos meus temores. Dos meus pudores. Não sabe das minhas inseguranças, das minhas fraquezas, das minhas frustrações. Quem me vê, enxerga o melhor de mim, porque penso que quem  está comigo sempre merece que eu ofereça o que tenho de mais bonito. Quando sorrio, transmito uma carga eletromagnética contagiante de alegria a todos que me rodeiam.  Suspeito que as  pessoas ficam mais felizes ao lado de gente que sorri. E que ri. E  que gargalha até o diafragma contrair. A vida  é conturbada. Desorganizada. Corrida. Difícil. Curta. E única.    Deparamo-nos, sim, esporadicamente, com a sensação de perder o chão. Da vida não ter mais razão. De estarmos aqui em vão. Dias ruins são normais. Para mim, para