Hoje é comemorado o nosso dia e estou dispensando as flores, trocando os chocolates por respeito, os abraços por igualdade e as mensagens clichês por empatia.
Muito foi conquistado, e para todas as mulheres que, de alguma forma, lutaram para que alcançássemos condições melhores, meu profundo respeito. E admiração. E gratidão.
Permanecemos na luta.
Ainda não somos vistas como iguais.
Nas esquinas, somos objetificadas.
Nos empregos, menos valorizadas.
Nos lares, subjugadas.
Na boca dos machistas, julgadas.
Nos encontros, assassinadas.
Pode trocar os lugares, se quiser. Sempre terá uma vítima sofrendo apenas pelo fato de ser mulher, em algum canto.
Ouso dizer que os tentam nos diminuir, exterminar, ridicularizar, o fazem porque, no âmago de seus corações, sentem o incômodo que causamos.
Afinal, brilhamos demais. Somos, naturalmente, fortes.
Afinal, brilhamos demais. Somos, naturalmente, fortes.
A capacidade que temos de nos reinventar, nos unir, nos reerguer e batalhar a cada dia por um mundo equânime, sem esmorecer, deve dar um medo absurdo em quem só sabe ganhar na base do grito, da força ou fazendo chacota.
No nosso dia, que é só um dentre 365, que também o são, lembremos que a batalha está só no começo, que a jornada é longa, árdua e que, mais do que nunca, precisamos estar juntas, porque assim somos mais fortes.
Sororidade, mulheres!
Ontem.
Hoje.
Amanhã.
E sempre.
By Milena Pelinson
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