Dois mil e catorze, está quase na hora da despedida.
E quando pensar em você, um sorriso se abrirá no meu rosto, porque foi tudo muito especial. Intenso. E divertido.
Despedidas são sempre meio melancólicas, especialmente quando há na bagagem tantas lembranças boas compartilhadas.
Eu sou fã de anos pares, mesmo que continue não ganhando na Mega-Sena, nem rifas de ovos de Páscoa, nem frango em bingo da igreja, e nem carros nos sorteios dos supermercados.
Com você, 2014, ganhei muito mais.
Firmei laços verdadeiros com pessoas que não consigo mais imaginar longe da minha vida.
Abri meu coração, e o vi ser partido novamente. Com isso, aprendi que sou forte, e que as dores não são mais tão latejantes.
Tudo passa quando se mentaliza que tem que passar.
Passei a valorizar ainda mais as pequenas coisas. Os pequenos gestos. As pessoas que estão ao meu lado.
Falando em pessoas, quanta gente incrível você colocou no meu caminho, 2014. Quanta gratidão por topar com tantos seres humanos do bem.
Eu, que tenho o péssimo hábito de afastar pessoas quando falham comigo, foquei em fortalecer amizades, e não rompê-las. Vi-me mais tolerante e paciente, e sinto uma pontada de orgulho ao perceber que estou aprendendo a relevar, e que estou gostando disso.
Ri até perder o fôlego, e o único choro digno de nota foi aquele derramado com as mensagens lindas que recebi no meu aniversário.
Encarei problemas sem lhes dar demasiada importância, porque sofrer não os resolve, só tira a paz.
Pratiquei esportes, esperando conhecer a sensação prazerosa que a endorfina proporciona. Talvez sejamos apresentadas em 2015. Quem sabe?
Fiz viagens maravilhosas, e o ano já teria valido a pena por isso e pelas pessoas que me acompanharam nas aventuras.
É, dois mil e catorze, você foi um ano querido.
Ao contrário do que sempre acontece ao final dos anos pares, desta vez me sinto feliz e ansiosa pelas mudanças planejadas para 2015.
Você foi um ano de autoavaliação. 2015, por sua vez, será um ano de recomeços e renovação.
E que ele traga o dobro de sorrisos que esbanjei com você, 2014.
Com você, fui feliz. Mas como mereço ser feliz e meio, a jornada continua.
By Milena Pelinson
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