Há muitas teorias sobre onde encontrar o amor. E outras tantas sobre onde não encontrá-lo.
Não o procure na balada, de maneira alguma. As pessoas da balada não querem nada com nada. Nem em sites de relacionamentos. E não ouse esperar encontrar um grande amor no Tinder.
Cada vez que ouço algo do tipo, pergunto-me se as pessoas acreditam mesmo que exista uma receita.
Será que o amor, tão dono de si, tão espontâneo, tantas vezes improvável, regido sob suas leis próprias e inexplicáveis, pode mesmo ser encontrado, ou não, em lugares específicos?
Óbvio que não.
O amor pode estar na esquina, na sala ao lado da sua, no balcão do bar, na fila do mercado e em qualquer lugar onde existam seres humanos, como eu e você, dispostos a vivenciar esse sentimento nobre.
O amor estará onde houver qualquer possibilidade de afeição, de afinidade, de vontade. Onde houver disponibilidade.
A disponibilidade, e não o lugar, é o que gera a probabilidade de um grande encontro acontecer. E florescer. E dar bons frutos.
Se não há interesse recíproco no envolvimento afetivo, não há lugar, site, aplicativo que aumente ou diminua as estatísticas.
O amor acontece quando, e não onde. Quando estamos com o coração em paz, tranquilo. Quando estamos de bem com a vida. Quando estamos bem sozinhos, mas preferimos ter alguém para nos acompanhar.
Sim, algumas vezes estaremos dispostos a compartilhar amor com alguém que não está com o coração aberto. Faz parte da vida. O que não faz parte é desistir.
Eu já disse que não busco mais o amor. Para mim, ele simplesmente acontece. E eu ainda sou uma pessoa que acredita nas inúmeras possibilidades de encontrar alguém que faça meus olhos brilharem e sorrirem, seja lá onde for.
E não é porque gosto de balada, que sou incapaz de te dar amor, babe.
Além de amor, te dou a chance de dançar comigo.
By Milena Pelinson
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