Ao mesmo tempo em que desejo invadir seu mundo, despida, com um café quente e paixão ardente, vejo-me recolher em meu casco, buscando refúgio.
Nostalgia boa do tempo em que sentia que éramos tão autênticos um para o outro e com a convicção de que nada poderia abalar o que vínhamos construindo.
É fato que nossos mundos são diferentes. Nossos problemas tão distintos.
Mas, enquanto me sentia segura, nada disso me preocupava.
É fato que nossos mundos são diferentes. Nossos problemas tão distintos.
Mas, enquanto me sentia segura, nada disso me preocupava.
E, hoje, quando olho bem no fundo dos seus olhos, buscando respostas para as perguntas que moram em minha mente, as quais não verbalizo para que não se tornem algo tangível, só encontro o mistério, tão típico seu.
E passo noites acordada, relembrando momentos e tentando decifrar cada sorriso seu. Cada silêncio. Cada gesto. Tentando captar qualquer sinal de que ainda há algo pelo qual valha a pena continuar.
Pego-me perdida em devaneios, traçando estratégias sutis que me façam alcançar seu eu mais íntimo. Mais verdadeiro. Mais profundo.
Não sei quando, nem como a gente se perdeu.
Suspeito que seja essa mania boba de manter a frieza. De ficar na retaguarda. Onde é seguro. Onde o coração está a salvo.
Sinto falta de olhar através de você. De não ter medo. Receio.
Me diz onde fica o retorno mais próximo?
Talvez ainda haja tempo de pegá-lo e retomar o caminho certo.
By Milena Pelinson
Não sei quando, nem como a gente se perdeu.
Suspeito que seja essa mania boba de manter a frieza. De ficar na retaguarda. Onde é seguro. Onde o coração está a salvo.
Sinto falta de olhar através de você. De não ter medo. Receio.
Me diz onde fica o retorno mais próximo?
Talvez ainda haja tempo de pegá-lo e retomar o caminho certo.
By Milena Pelinson
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