Geração Y somos nós, nascidos, aproximadamente, entre 1980 e 1990.
Somos a geração do milênio. Da internet. Daqueles que não se contentam com pouco, que correm atrás de seus objetivos. Geração da ambição. Da competitividade. Da superficialidade.
Quanto mais leio e vivo em meio a essa turma, mais vejo o quanto ela tem a ver com carreira, oportunidade profissional, desafios, individualismo, competição, tecnologia.
Não sei vocês, mas, apesar de ser adepta da tecnologia, não ficar longe do celular e precisar do notebook e da internet para poder compartilhar minhas ideias, sinto falta de poder fazer tudo isso em uma mesa de bar ou no sofá da casa de uma amiga, como nas reuniões da minha adolescência, onde cada uma levava uma novidade.
Agora sabemos de tudo - da gravidez ao novo emprego - pelas redes sociais.
Não temos mais aquele momento no fim do dia, onde falamos com o namorado no telefone. Uma mensagem no WhatsApp supre essa necessidade.
Mas será que supre mesmo, gente?
Ainda gosto demais de abraços apertados, de ouvir uma risada gostosa do outro lado da linha, de sentir a energia das pessoas que gosto e de escutar felicitações no dia do meu aniversário.
Acho, sim, que devemos ser ambiciosos, ter sempre um objetivo para dar sentido à vida, buscar e vencer desafios.
Mas onde ficam os relacionamentos da Geração Y? E os relacionamentos para a Geração Y?
Quanto mais envelheço e amadureço percebo que tal questão é deixada sempre de escanteio.
Estou louca ou sou piegas demais, mas a ordem das coisas me parece estar errada, afinal, que sentido faz caminhar só?
Espero que nos demos conta antes de virarmos robôs humanos. Sem sentimentos. Programados. Executadores de tarefas.
Meu desejo de hoje é que abracemos mais, beijemos mais, ríamos mais, sejamos a exceção à regra e que nos conectemos de forma mais íntima com aqueles que são importantes para nós.
Relacionar-se é uma bela arte. Não deixemos de praticá-la.By Milena Pelinson
Comentários
Postar um comentário