"Onde, afinal, é o melhor lugar do mundo? Meu palpite: dentro de um abraço." - Martha Medeiros
Nada de um beijinho, dois ou três. Eu gosto mesmo é de abraços.
Abraços são, para mim, como o chantilly no café. A espuma do cappuccino. O morango do bolo - gosto mais que cereja. O filme preferido passando na TV em uma noite monótona. O tom laranja do céu em um fim de tarde. O mar em dia de sol escaldante.
O abraço é o toque final. Ele aconchega. Conforta. Envolve. Faz com que nos sintamos amados. Amparados.
Mas, por favor, poupem-me de abraços frouxos. De meio-abraços. Daqueles com tapinhas nas costas. Sou exigente.
Quero abraços inteiros. Apertados. Esmagadores. Espontâneos. Daqueles em que os braços se encontram e os rostos grudam. Daqueles que quase viram uma dança - um passo pra lá, outro pra cá e, depois, um rodopio.
E, dentro de um abraço desses, sou capaz de fixar residência, porque não há lugar melhor e mais seguro no mundo do que dentro do abraço de alguém que amamos.
Por isso, digo e repito: eu gosto mesmo é de abraços.
By Milena Pelinson
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